domingo, 19 de fevereiro de 2017

Todo Dia. Sempre.

Hoje eu acordei decidido a passar o dia totalmente desligado dos meus sentimentos e (tentar) experimentar como seria passar sem nada que me traga à lembrança a falta que ela me faz. 

Foi assim:

Levantei cedo e já desci para o café-da-manhã. Mesa vazia, peguei uma garrafinha de suco verde "detox" e uma xícara de café adoçado com um saquinho de açucar, precedido por uma fatia de bolo de cenoura com cobertura de chocolate, que por sinal estava delicioso, e em seguida preparei uma porção de ovos mexidos, que comi calmamente com pão francês fresquinho, crocante. Terminei meu café com um potinho de melão em pedaços.

Sem nenhum compromisso, peguei o metrô, desci na Avenida Paulista (do lado da FIESP - não atravessei) e escolhi onde iria primeiro. Tinha a poucos passos o shopping Cidade de São Paulo, o Parque Trianon, a Casa das Rosas e o Itaú Cultural. Há ainda o MASP e o Isso é Café no Mirante 9 de Julho... Além disso aproveitei para olhar uma dezena de bancas de revista com seus badulaques tentadores. Lembrei que preciso passar na da rua Joaquim Távora,e ver se há alguma nova publicação educacional de dobraduras. Aproveitei e dei um pulo até a Livraria Cultura do Conjunto Nacional, Um pedaço do paraíso aqui na Terra, com aquele aroma delicioso de livros novos.

Passeei em todos esses lugares e também pela Paroquia São Luís Gonzaga, que abriga um maravilhoso mural entalhado da Via Crucis. E os vitrais? Meus Deus quanta riqueza escondida entre tantos prédios..

O tempo passou tão depressa que nem percebi a fome se aproximar muito tempo depois do horário do almoço. Peguei um ônibus (lembrete: recarregar o bilhete único) e fui parar no Império Mineiro do Shopping Boulevard. Chopp de vinho e aquele torresmo fazem valer a distância. 

Estava cansado, preferi voltar de Uber, e aproveitei para ver no SESC Vila Mariana a exposição de fotografias do Arno Minkkinen. Depois parei na Panificadora Pérola para um café expresso. Com tanta pizza saindo na hora, tive que resistir à tentação. Já na esquina "de casa" parei no boteco da "tia" na esquina com a Humberto I, e comprei uma garrafa de água. 

Chegando, liguei a TV e o ar-condicionado e deitei para descansar um pouco. Cochilei e perdi o começo daquele filme legal.

Acordei de sobressalto e sorri, constatando que não consigo - e nem quero - ficar sem pensar nela.

Desde o primeiro minuto do dia até a hora de dormir. 

Pronto. É assim. Todo dia. Sempre. 

 19/02/2017

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