A gente já viveu tanta coisa, não é?
Silêncios que doem, momentos em que tudo ficou distante, quase frio... como se a alma esperasse alguma coisa voltar a fazer sentido.
E depois de tudo isso, é impossível não valorizar o que mais importa: a companhia, o estar junto. o querer.
O simples fato de dividir o tempo, o café, os risos… e até as lágrimas com alguém com quem faz bem viver se torna tão imprescindível, tão importante, que faz o tempo urgir.
A vida nos levou por caminhos diferentes, verdade. Às vezes distantes, às vezes duros demais. Mas olhe só...
Chegamos aqui.
Agora temos esse presente. Esse “agora” que parece pequeno, é tudo o que considero de mais precioso.
Posso afirmar que agora é a nossa vez.
Nossa vez de cuidar um do outro de verdade. De perceber o cansaço no olhar no fim do dia e, em vez de palavras, oferecer um ombro. Ou um silêncio que conforta.
De preparar um café do jeitinho que o outro gosta.
De escutar sem interromper. Esperar sem cobrar. Amar sem fingir.
Porque o amor real, aquele que sustenta a alma, não se faz de grandes gestos, mas se constrói nas pequenas coisas que o mundo lá fora não vê, mas o coração sente.
E quer saber? O amor de verdade não exige perfeição. Ele pede entrega e coragem para se mostrar por inteiro.
Cuidar um do outro é o que mais importa, porque a vida é curta demais pra se andar sozinho, e a solidão endurece, enquanto o carinho acalma.
E se for pra escolher, que nunca falte o “eu te amo” dito de surpresa, nossos abraços demorados, a mão estendida na hora certa e aquele olhar que diz: “estou aqui com você”.
O que a vida ensinou é que ainda dá tempo.
Ainda dá pra sermos felizes com maturidade, doçura e respeito.
Porque agora…
Agora é a nossa vez.
E não existe melhor hora do que essa, de se amar com consciência, com presença, com esperança no que ainda vem pela frente.
Te amo.
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