Com o dia nublado, precisei fazer algumas mudanças de planos enquanto aguardava a chuva dar uma folga. Lá pelas tantas e vendo que o tempo não iria mudar, fui tratar de outros assuntos e estava perto da casa onde morava. Resolvi passar pelo jardim que cultivei ali nos últimos anos. E lá estavam elas, as Maravilhas!!!
De longe me chamaram a atenção, por isso não resisti e me aproximei, evitando passar pelo "beco" - aquela página eu já havia virado - mas a beleza das flores eu quis contemplar.
Fiquei surpreso, pois as folhas, depois de tantas e tantas mudas "mirradas" estavam grandes, verdes e viçosas, do mesmo jeito que eu costumo ver em São Paulo. Caules mais firmes e crescidos. numa altura que nunca haviam atingido antes.
Todas as mudas estavam assim, uma beleza de se ver.
E com essa visão, meu pensamento voou longe para as primeiras sementes que ganhei dela para semear neste solo árido. Muitas não vingaram, mas nós insistimos em colher mais e replantar. E por isso, hoje elas estão aqui firmes, floridas e perfumando a noite.
Esse é o segredo! E foi a mensagem que esse contexto, as Maravilhas, me deram hoje. Não desistir no primeiro ou segundo semeio, que quando o tempo certo chegar, será perfeito e bom de ser apreciado (vivido).
Enquanto observava as plantas, aproveitei para limpar um pouco do mato ao redor, ouvindo e cantarolando minhas músicas preferidas de uma playlist que eu gravei com o titulo de "Asduza".(As dos amô).
Maravilhas, músicas, manhã nublada, a distância e saber que não iria sequer ouvi-la hoje, mexeram comigo.
Respirei fundo, os "zóio" deram uma marejada de saudades, e eu fui embora. Por sorte, ninguém estava me olhando.
02/12/2017
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