Enfim, hoje nos reencontramos, eu e as borboletas.
É claro que eu as persigo desde o primeiro segundo em que embarquei naquele avião que me levou para longe dela. Para longe de onde deveria ficar e não me afastar mais.
Nesse espaço de tempo, eu sei o quanto me fizeram falta, mesmo reconhecendo que todos os dias havia um pequeno bater de asas à cada "oi" no telefone, à cada mensagem de bom dia nos primeiros minutos da madrugada, à cada "fique bem" antes do trabalho.
Agora não penso mais "será", mas "é".
E só de ter essa certeza, já sinto paz e alegria no coração.
Eu, que não me canso de sentir o seu bater de asas...
R. 29/03/2017
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