É quando ele se dá conta de que o coração fala mais alto que o compromisso de não sentir a dor da saudade, pois a cada segundo em que fecha os olhos tudo volta com a força de um vento: a doçura dos beijos, os abraços, o calor dos corpos suados, as mãos entrelaçadas e recostadas no travesseiro enquanto sussurram palavras inaudíveis, os arrepios provocados pelos dedos deslizando as costas, as mordidas nos lábios, as carícias em todo corpo que os fizeram prender a respiração.
Olhos muito próximos e depois o contemplar das suas costas nuas.
Ele confessa sua fraqueza e dá-se por vencido.
Vencido pelo desejo de sentir de novo a delícia dosa momentos em que foram um do outro.
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